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Usina solar de SP pode evitar emissão de até 235 mil toneladas de CO2 por ano

Empreendimento na cidade de Castilho recebeu apoio da InvestSP e conta com quase meio milhão de painéis fotovoltaicos

Uma única usina solar, no interior paulista, promete evitar a emissão de até 235 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera. Fruto de investimento de cerca de R$ 900 milhões da Comerc Energia, em Castilho, cidade com 20 mil habitantes na divisa entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, a unidade, que entrou em operação em janeiro do ano passado, conta com cerca de meio milhão de painéis solares, distribuídos por uma área equivalente a 600 campos de futebol. A capacidade instalada, de 270 MWp, é suficiente para abastecer com energia limpa uma cidade de 700 mil habitantes, como São José dos Campos.

O projeto contou com suporte da InvestSP – agência de promoção de investimentos vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), do Governo de São Paulo -, que assessorou a empresa em questões ambientais, tributárias e de infraestrutura. A usina já iniciou o fornecimento de energia para empresas de vários setores.

“Uma das diretrizes do governador Tarcísio de Freitas é a promoção de um desenvolvimento econômico eficiente, equilibrado e sustentável. E investimentos como este são amplamente relevantes no processo de transição energética, além da geração de emprego e renda que impactará a economia dos municípios paulistas”, diz o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jorge Lima.

Já o presidente da InvestSP, Rui Gomes, afirma que “é mais um projeto alinhado às trilhas de desenvolvimento definidas pela SDE, que colocam a transição energética como uma das prioridades de São Paulo. Atingir as metas de descarbonização do Estado vai além das ações do Governo e passa por enxergar o setor privado como parceiro estratégico e garantir condições favoráveis para esse tipo de investimento”.

Em 2023, a InvestSP passou a apoiar a Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), responsável pelo Plano Estadual de Energia 2050 (PEE), que tem como meta uma matriz de carbono líquido zero. Com a iniciativa, o Estado se compromete a criar políticas que incentivem agentes públicos e privados a buscar tecnologias menos poluentes ou compensar as emissões de gases do efeito estufa com processos que removam CO2 da atmosfera.

Para dar suporte às diretrizes do plano, a InvestSP mapeou 23 projetos privados em andamento em São Paulo, focados em transição energética, que devem receber quase R$ 25,7 bilhões em investimentos e gerar 7,7 mil empregos. Alguns exemplos são a implantação de operações de produção de biogás e biometano e o apoio à produção de hidrogênio a partir da reforma do etanol.

Syngenta, Votorantim Cimentos e Bracell são algumas das empresas que, nos últimos meses, apoiadas pela SDE e InvestSP, anunciaram investimentos focados em transição energética no estado.

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