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Restauração ecológica deve ser prioritária no enfrentamento da crise climática no RS

Rede Sul de Restauração Ecológica recomenda medidas prioritárias para governos federal e estadual para prevenção e mitigação de novos desastres no Rio Grande do Sul

Em ofício enviado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima, a Rede Sul de Restauração Ecológica recomenda ações prioritárias para o governo federal no enfrentamento da crise climática no Rio Grande do Sul. O documento da entidade da sociedade civil destaca a necessidade de alocar parte dos recursos emergenciais enviados ao estado para ações de restauração ecológica em áreas de risco e nas bacias hidrográficas atingidas, assim como a conservação das áreas naturais existentes. Com foco na recuperação e manutenção da vegetação nativa e seus serviços ecossistêmicos, indispensáveis para a prevenção e mitigação de desastres.

ofício recomenda ainda que o governo federal apoie o governo do Estado do Rio Grande do Sul na elaboração de um Plano Estratégico para o Enfrentamento das Emergências Climáticas e a criação de uma Comissão Interinstitucional para Restauração Ecológica dos Ecossistemas Afetados, com o objetivo de contribuir para construção e avaliação recorrente do plano.

A Rede Sul de Restauração Ecológica enviou ainda um segundo ofício, destinado especialmente ao governo estadual e à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul. O documento visa contribuir na articulação e criação de um grupo de especialistas multi-institucional para construção de um plano estratégico para o enfrentamento das emergências climáticas, com foco em ações de restauração ecológica para prevenção e mitigação de alagamentos em médio e longo prazo.

“Tal plano é imprescindível para que possamos tomar medidas que reduzam, minimizem e evitem efeitos catastróficos dos eventos climáticos extremos”, destaca o texto da entidade.

O plano deve ser orientado pelos seguintes tópicos, detalha o documento: inteligência espacial; planejamento em escala de regiões e bacias hidrográficas; planejamento regional e atuação local; monitoramento e adaptabilidade;  estratégias e fontes de recursos financeiros; e ações de restauração imediatas (leia o documento na íntegra).

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