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Coleta de resíduos segregados previne poluição difusa em Gastão Vidigal

Capacitação de gestores públicos e ações de educação ambiental são indispensáveis para o sucesso do projeto

A gestão dos resíduos sólidos é um desafio constante em diversos municípios brasileiros, podendo gerar sérios danos ambientais, em especial aos recursos hídricos.

O descarte dos resíduos urbanos em sacolinhas plásticas, sem a separação adequada, induz a um processo de degradação dos recursos naturais e, consequentemente, deseducação ambiental.

O Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, por meio da Cobrança pelo Uso da Água, está financiando o projeto de Segregação e Descarte Adequado na Fonte Geradora de Resíduos Sólidos para prevenção à Poluição Difusa em Gastão Vidigal (SP). O valor do projeto é de R$100.000,00, sendo que o município desembolsou uma contrapartida de R$2.075,00.

A estratégia é a instalação de contêineres para a separação do resíduo úmido (sobras de alimentos, cascas, folhas, talos, restos de preparos) dos resíduos recicláveis (plásticos, papéis, metais, vidro). Assim, o município de Gastão Vidigal passa a contar com mais uma forma de mobilização e educação ambiental, envolvendo comunidade escolar, líderes comunitários e religiosos.

Como os containers são instalados em áreas estrategicamente localizadas pela cidade, permite que toda população participe e contribua para o projeto, o qual possibilita o armazenamento adequado do lixo doméstico, dos resíduos de atividades comerciais e também os que são gerados pelo próprio cidadão.

Na sequência do projeto é possível instalar a coleta mecanizada do resíduo urbano, já que os equipamentos são preparados para essa finalidade. Outra vantagem é o aumento do volume de resíduos recicláveis no município, que contribui para garantia e manutenção do trabalho das pessoas envolvidas no processo de reaproveitamento ou reutilização desse tipo de material.

Do ponto de vista de gestão pública, a coleta segregada é mais econômica, evita lixo nas galerias pluviais, nas bocas-de-lobo e em vias públicas, preservando assim, mesmo que indiretamente, os afluentes da margem direita do Rio Tietê.

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