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Núcleo de Comunicação apresenta levantamento de indicadores ambientais do Baixo Tietê

Dados são apresentados em gráficos que expressam o retrato da Bacia

Em reunião virtual realizada na quarta-feira, dia 10 de novembro, a Câmara Técnica de Turismo e Educação Ambiental, discutiu duas pautas importantes: Projeto Núcleo de Planejamento e Comunicação Integrada do Baixo Tietê e o Programa de Formação de Multiplicadores em Educação Ambiental.

O destaque da reunião foi a apresentação do Levantamento de Dados realizado pela empresa Oikos Terra Assessoria em Planejamento Ambiental, que analisou diversos indicadores ambientais da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, descritos em quatro relatórios técnicos. O estudo foi apresentado pela ecóloga Adriana Castro e pela engenheira ambiental Thais Iackstet, técnicas da empresa.

O primeiro relatório apresentou dados que retratam o grau de adequação dos aterros sanitários, utilizando como indicador o IQR (Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos), bem como, os sistemas de esgotamento sanitário (ICTEM- Indicador de Coleta e Tratabilidade do Esgoto no Município) nos 42 municípios da bacia hidrográfica.

O segundo relatório trouxe informações e dados sobre a qualidade e disponibilidade hídrica da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, destacando a intensa demanda de água destinada à produção pelo setor agrícola, entre os anos de 2008-2019, aproximando-se de 400% no período de 11 anos.

Repleto de informações técnicas, o estudo é um excelente material para acadêmicos e técnicos dos municípios, sendo que os relatórios apresentam as mesmas informações de formas diferentes (tabela, gráfico, figura) auxiliando na interpretação dos dados e aguça a curiosidade da população no sentido de conhecer as condições ambientais do seu município.

No terceiro relatório, as informações elencadas abrangem indicadores tais como: cobertura vegetal nativa, áreas suscetíveis a erosão, escorregamento e inundação existentes nos municípios. O aumento das unidades de produção agropecuária dentro da Bacia, referenda o aumento da demanda hídrica e apresenta gráficos com essa evolução ao longo dos anos(1995-2017)

Por fim, o quarto relatório faz uma análise histórica dos investimentos financeiros advindos do FEHIDRO e da Cobrança pelo Uso da Água, aplicados na Bacia do Baixo Tietê, ao longo de 24 anos de planejamento, análises e discussões técnicas realizadas pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê, resultando em mais de 480 projetos aprovados que ultrapassam 70 milhões de reais. Este capítulo do relatório traz uma análise dos investimentos financeiros realizados por área temática (esgoto, drenagem, educação ambiental, outros), bem como o resultado de uma pesquisa de percepção ambiental realizada com os 42 municípios, reunindo importantes contribuições para uma agenda ambiental da Bacia.

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