Como alguém pode sobreviver sem esse líquido precioso?
Parece uma pergunta óbvia, mas, 1 em cada 3 pessoas no mundo não possui acesso à água potável, segundo a ONU. Ainda de acordo com a ONU, três bilhões de pessoas não possuem instalações básicas para lavar as mãos de forma adequada.
Em julho de 2010, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou, por meio da Resolução A/RES/64/292, que a água limpa e segura e o saneamento básico são Direitos Humanos, já que a humanidade necessita de água para a sua sobrevivência.
Diante da importância da água para a nossa sobrevivência e da necessidade urgente de manter esse recurso disponível, surgiu o Dia Mundial da Água, criado em 22 de março de 1992 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta data, também, foi divulgada a Declaração Universal dos Direitos da Água, ordenada em dez artigos.
1- A água faz parte do patrimônio do planeta;
2 – A água é a seiva do nosso planeta;
3 – Os recursos naturais de transformação da água em água potável são lentos, frágeis e muito limitados;
4 – O equilíbrio e o futuro de nosso planeta dependem da preservação da água e de seus ciclos;
5 – A água não é somente herança de nossos predecessores; ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores;
6 – A água não é uma doação gratuita da natureza; ela tem um valor econômico: precisa-se saber que ela é, algumas vezes, rara e dispendiosa e que pode muito bem escassear em qualquer região do mundo;
7 – A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada;
8 – A utilização da água implica respeito à lei;
9 – A gestão da água impõe um equilíbrio entre os imperativos de sua proteção e as necessidades de ordem econômica, sanitária e social;
10 – O planejamento da gestão da água deve levar em conta a solidariedade e o consenso em razão de sua distribuição desigual sobre a Terra.
Neste contexto, o Comitê da Bacia Hidrográfica do Baixo Tietê exerce um papel fundamental ao cuidar dos recursos hídricos, empenhando esforços para garantir água em quantidade e qualidade, de maneira que possa suprir as necessidades sociais e econômicas da região de forma sustentável.